a) Primeiramente, a “admirável permuta” da Encarnação.
O Filho de Deus quis nascer da Virgem Maria, para assumir a nossa humanidade e nos comunicar em troca a Sua divindade.
Tomou a nossa fraqueza, para nos dar a Sua força.
Partilha a nossa temporalidade para fazer aceder à Sua eternidade.
A pessoa divina encarnada tornou-se a célula regeneradora e cabeça da humanidade.
b) Mas era preciso uma outra permuta, um outro trabalho: a Redenção (salvação, libertação).
b) Mas era preciso uma outra permuta, um outro trabalho: a Redenção (salvação, libertação).
Cristo fez-se pecado por nós, diz S. Paulo em 2 Cor 5, 21, para nos comunicar a Sua justiça, a Sua santidade divina: “sede santos como Eu sou santo” (Lv 19,2).
Cristo morreu de morte humana, para nos dar em troca a Sua vida divina.
Ele comprometeu a Sua Mãe nesta nova permuta.
Pela morte, Ela perdia esse Filho Santíssimo e recebia, em seu lugar, filhos pecadores. Assim, a Mãe de Deus torna-se Mãe dos homens.
Nós acedemos, por pura bondade, a esse mistério: a nossa divinização.
É para alimentar essa vida, que o Salvador nos dá o Seu Corpo em alimento, numa nova e misteriosa permuta em que o nosso corpo assimila o sinal material do pão, enquanto o nosso ser é transformado, divinizado em Jesus Cristo, sem perda da sua personalidade.
Jesus Cristo inseriu-se no tronco genealógico dos homens e, depois disso, fez de nós, por meio da Sua morte de amor e da Sua Ressurreição, um só corpo místico: divino e humano.
René Laurentin, A Igreja do Futuro, ed Paulistas, Lisboa, 1991.
Nós acedemos, por pura bondade, a esse mistério: a nossa divinização.
É para alimentar essa vida, que o Salvador nos dá o Seu Corpo em alimento, numa nova e misteriosa permuta em que o nosso corpo assimila o sinal material do pão, enquanto o nosso ser é transformado, divinizado em Jesus Cristo, sem perda da sua personalidade.
Jesus Cristo inseriu-se no tronco genealógico dos homens e, depois disso, fez de nós, por meio da Sua morte de amor e da Sua Ressurreição, um só corpo místico: divino e humano.
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