Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

DEUS HOJE


 
O MISTÉRIO DE DEUS HOJE

 

Deus criou-me sem mim, sem a minha colaboração,
 
mas não me pode salvar sem mim, sem a minha
 
colaboração.

Deus ama incondicionalmente, mas nem sequer
 
impõe o seu amor, não obriga a amá-l’O porque nos
 
criou livres e respeita totalmente a nossa liberdade.

Deus é dádiva de vida por amor.
 
Cristo assumiu o nosso sofrimento em vida dada por
 
amor.

Cristo atravessou a dor sofrendo por amor.
 
Debruçando-se, por amor, sobre os que sofrem.
 
O amor pode transfigurar a dor dos que sofrem.
 
Cristo atravessou a nossa humanidade,
 
atravessando-a por amor. Assim, nós temos de
 
reduzir a dor. Temos muitos meios para reduzir a
 
dor. Temos muitos meios, mas poucos fins.

Excesso de meios e míngua de fins.

A pessoa não é um meio, mas um fim.
 
É grande a dor e a solidão de quem é considerado
 
um meio e não um fim. A religião não pode ser um
 
meio de suavizar a dor.

Hoje as pessoas vivem o momento. Não projectam o
 
passado, o presente e o futuro. A vida de muita
 
gente é como uma tábua no meio do mar isolada de
 
tudo. Não se prende a nada nem a ninguém.

Carpe diem – Goza o momento: os divertimentos, o
 
álcool, a droga, o sexo, o futebol, a política, a
 
música.

Para muita gente não há passado (tradições), nem
 
presente, nem futuro. Tudo se vive num momento a
 
aproveitar ao máximo…

Ora o tempo é feito de passado, presente e futuro:
 
interpelação e responsabilidade.

Temos de intervir para vivermos de outra maneira.
 
Deus não é um meio, mas um fim. Recorrer a Deus
 
só na dor, nos sofrimentos, nas doenças, nas
 
desgraças, é olhá-l’O como um meio.
 
Muitos tiram Deus da cena e só se lembram d’Ele na
 
dor e nas desgraças.

Deus entra pela porta travessa nesse último
 
momento. Deus nunca se impõe e mesmo aí vem
 
responder à nossa angústia, aflição e problema.

Limite diferente de limiar, isto é: o fim e o começo.
 
Fronteira: acaba um país e começa outro.
 
A morte não é um limite, mas um limiar, uma
 
fronteira. Termina uma forma de vida e começa a
 
ressurreição.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ACEITAR OS FILHOS


http://operfumededeus.blogspot.com

1-Primeira lição de fé: ACEITAR OS FILHOS

Ver a vida como um dom de Deus, como um ato de amor entre o marido e a esposa numa disposição de abertura, de fidelidade continua para uma vida mais feliz.

A vida não é só biológica, mas também afectiva.
Aceitar a criança como ela é: procurar que um filho seja aquilo que Deus quer e não aquilo que os pais querem que sejam…
Aceitar os filhos e as feridas que isso vai trazer no relacionamento entre homem e mulher e entre pais e filhos.

Aceitar os filhos, não para que eles amem os pais, mas para que os pais os amem sem limites e eles se sintam amados.

Querer que os filhos sejam eles mesmos e não um prolongamento ou projeção dos pais e dos seus sonhos.

 Querer filhos livres, conscientes, responsáveis, autónomos, sejam “gente” para os outros.

Os filhos não pertencem aos pais.
Quando os filhos amadurecerem abandonam a casa dos pais e tornam-se independentes para seguir o seu próprio caminho.

Os pais têm de se preparar para esta perda.
Os filhos bem-educados são os que enfrentam a vida, sem precisarem sempre da ajuda dos pais.

Os pais não devem esperar muitas recompensas dos filhos, nem ter exigência em relação aos filhos.
Claro que um filho bem-educado é agradecido aos pais e amoroso por tudo o que os pais fizeram por eles.

Os pais cristãos descobrem, pela fé, que o valor e o sentido de suas vidas e do seu agir está em Deus e que os pais são colaboradores de Deus.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

PAIS E EDUCAÇÃO CRISTÃ DOS FILHOS


http://operfumededeus.blogspot.com

 
A fé dos filhos nasce ao colo dos pais.

A fé responde a perguntas fundamentais:
Quem sou eu?
De onde vim?
Para onde vou?
Qual o sentido da minha vida?
Qual é a minha missão na terra?

Para que a fé possa ser uma resposta a estas e outras perguntas, é preciso que os adultos sejam os primeiros a acordar, a tornar-se conscientes da realidade.

Isto obriga os pais e os adultos a uma mudança de pensamento e mudança de comportamento para aprofundar a sua fé e interessar-se por questões religiosas.

A religião e a fé não são coisas à parte que só acontecem na igreja (edifício), em festa de baptizado, primeira comunhão, casamento, formatura, funeral…

A fé e a religião têm de estar bem no meio e junto da vida de todos os dias e em todas as situações e circunstâncias.

Os pais devem familiarizar as crianças com a fé falando-lhes de Deus, rezando com elas, levá-las à igreja e às cerimónias, falar-lhes dos acontecimentos bíblicos e do catecismo; mas também encaminhar os filhos para Deus, ensinar-lhes como devem levar a vida e responder às perguntas que a própria vida lhes faz.
Os pais devem ajudar os filhos a receber os valores cristãos de uma vida honesta, coerente, solidária, agradecida e com um BOM OBJETIVO, um ideal elevado, superior.

A vida de fé passa dos pais para os filhos na medida em que os filhos vêm como seus pais vivem de forma cristã, ou então de forma pagã.

Se os pais vivem na fé, na esperança, na confiança, na alegria, na amizade, no amor a Deus e amor aos outros; se vivem na verdade, no respeito pela vida e pelos outros; respeito por aquilo que é dos outros, eles estão a ajudar os filhos a perceber que Deus, religião não são só para dentro da igreja; que fora dela também tem de se viver de forma cristã.

Os pais devem falar de DEUS aos filhos desde os primeiros anos de vida. Quanto mais correta for a forma dos pais falarem de Deus, mais correta será a ideia que os filhos vão receber de Deus.