A fé é como caminhar até Deus e a certeza de que já temos esse Deus em nós em ponto pequeno, de forma imperfeita.
É a fé que nos dá a luz verdadeira sobre Deus e só por ela nos podemos unir a Deus.
O nosso grande acto de fé é acreditar em Deus, dar o “SIM creio”, reconhecer o amor de Deus derramado em nós pelo Espírito Santo no nosso baptismo e, depois, retribuir a Deus esse amor.
Quando nós acreditamos nesse amor imenso de Deus por nós que nos envolve e protege, nós podemos afirmar que a nossa fé é forte, firme, como se tivesse visto o Invisível que é Deus.
Se Deus está connosco e é por nós, quem será contra nós?
Quem nos poderá separar do amor de Cristo?
É assim que nos fala S. Paulo (Rom 8,30).
E tem de ser esta a nossa convicção: temos em nós a Santíssima Trindade que nos ama, nos habita, nos dignifica e nos atrai para o Seu amor.
Por isso, a vida do cristão precisa de ter momentos concretos para se falar com Deus, O escutar no meio do silêncio.
Cada pessoa devia arranjar ao longo do dia um momento de silêncio, de oração. Ao levantar do dia, por exemplo, o crente pode oferecer a Deus a sua vida, a sua mente, o seu coração, os seus olhos, a sua boca, os seus ouvidos, as suas mãos, os seus pés… Para ter um dia agradável ao Senhor.
À noite ter um tempo de oração antes de deitar para fazer um exame de consciência, pedir perdão pelo mal que se fez, agradecer a Deus os dons recebidos…
Agradecer as refeições, o bem que se fez, os dons recebidos…
Não são precisos muitos minutos, bastam alguns momentos de interiorização da presença de Deus e falar com Ele como quem fala a um amigo.
Quando se vai de viagem pode-se rezar no carro só ou com a família, ou no campo, ou na montanha, ou num gabinete, quando se ouve o sino de uma Igreja tocar, pode-se aproveitar e pensar em Jesus Cristo escondido no sacrário.
Pode-se rezar, falar com Deus em qualquer parte.
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