2. A RELIGIÃO DA VIDA E A VIDA DA RELIGIÃO
Possuir um sentimento
religioso é um dom, uma qualidade do coração que merece ser cultivada com
esmero.
O Homem vê, escuta, pensa
(inteligência), quer (vontade), ama (afeto, coração).
A atividade religiosa é de
uma dimensão diferente.
Por ela, rezamos, prestamos culto a Deus.
Mas nem todo o nosso
ser está sintonizado com Deus.
Posso rezar, mas ter zonas
sombrias na minha vida, caminhos tortos.
Posso rezar a Deus com a
minha boca, as minhas mãos, os meus olhos, mas o meu coração adorar outros
deuses: egoísmo, rancor, ódio, injustiça, hedonismo (prazer).
Pode-se estar ligado a Deus
por um fio, mas estar separado d’Ele e viver longe dele por uma rede…
A santidade é ESTAR TODO
diante de Deus, viver na Sua presença com todo o nosso ser e todo o nosso EU.
Uma pessoa pode conhecer a
Deus, ser muito religiosa e ser pouco santa, vivendo longe de Deus e outra
ignorando a Deus, pode viver santamente, fazendo bem todas as coisas…
Há pessoas que rezam, são
religiosas, mas levam uma vida longe de Deus por causa da insensibilidade, da
dureza de coração, da injustiça.
A religiosidade nem sempre
vem acompanhada de santidade. Não deveria ser assim, mas acontece.
A santidade deve trazer
sempre uma parte de atividade religiosa.
Não basta viver bem, honestamente
amando o próximo.
A melhor religião é a vida; mas na vida devemos pôr a
religião.
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