Porque é que temos mal dentro de nós?
Esta pergunta mostra que a pessoa está a
crescer. Dá-se conta de que há mal e bem dentro de ti e consegues distinguir
um do outro.
Tenho a certeza em que há dias em que ficas triste ao ver o mal
que fizeste, quando podias ter feito o bem. «O bem que eu quero, não o faço,
mas o mal que não quero é que pratico», dizia São Paulo (Romanos 7, 19).
Há mal em nós porque o bem
não é automático.
Comer é um instinto. Não é bem, nem mal – é algo necessário,
automático. Mas o bem não é um instinto; quando o fazes, és tu, e apenas tu,
quem decide fazê-lo.
Se o bem fosse automático, a
tua mãe agradecer-te-ia com tanta alegria quando lhe fazes um favor? O que toca
o coração dela é o facto de o fazeres livremente. És tu próprio quem decide
fazê-lo.
Porque é
que, às vezes, infelizmente, recusas fazer o bem (fazer o mal é isso mesmo)?
Talvez porque é mais fácil não amar. Mas também é menos bonito.
E o nosso
coração não fica em paz nessas alturas.
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