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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

4. REENCONTRAR DEUS, ESSE DESCONHECIDO





Deus Criador

Eis a primeira verdade a que é preciso chegar: Deus Criador. Quando dizemos Criador, não se entende como algo do passado, num determinado momento e que Deus tenha abandonado o mundo á sua existência e se tenha desinteressado por ele.
Neste caso seria como o Relojoeiro que faz o relógio, vende e não mais se interessa por ele.
A Criação é um processo e não apenas um momento.
A Criação continua, por que o Ser necessário faz existir a cada instante, tudo o que não tem em si a razão de ser.
(Tal como criar um filho não é um instante, mas um processo de muitos anos…).
Eu existo, neste momento, porque Deus me cria, me dá a existência, me sustenta a mim e a tudo aquilo que me rodeia.
“Eu sou Aquele que sou, Tu és aquele que não és…”
Mas nós não somos fantoches nas mãos de Deus.
Deus deu à sua criação uma existência coerente, permanente, autónoma, livre.
Nós não somos escravos.
Deus não tinha necessidade de escravos.
Ele não tinha necessidade de criar.
O Seu desígnio é a generosidade, é a comunicação da Sua bondade, do Seu próprio Amor, a parceiros criados à Sua imagem.
Deus criou criaturas inteligentes e livres, senhores da sua existência, com poder para gerar outros humanos, outras criaturas.
Deus não se fecha em si mesmo.
Ele é comunicação, efusão.
Mas porque é que Deus cria seres livres, rivais, algo perigoso para o homem e para Deus?
Perigoso para o homem que pode perder-se por meio dessa liberdade e perigoso para Deus pois o homem que Ele criou pode ignorá-l’O, negligenciá-l’O, degradar a Sua criação e até erguer-se contra Ele, blasfemá-l’O, desafiá-l’O, odiá-l’O.
O homem com a sua liberdade pode tornar-se Deus de si próprio e o ídolo dos outros. Como tolera Deus esse mal com o qual caminhamos lado a lado?
Eis-nos no centro do mistério.
Deus criou o homem livre, porque Ele cria por amor e para o amor.
Só o homem livre é capaz de amar.
Se Deus criasse robots não seriam capazes de amar.
Sem liberdade seriam capazes de prazer, mas não capazes de amar, pois não há amor sem uma certa autonomia e um dom de si mesmo.
Deus correu o risco de criar a liberdade.
É o risco do amor. É o risco de Deus, é o nosso risco.
Devemos tomar consciência do nosso risco.
Deus concedeu-nos a escolha e deveríamos fazer uma boa escolha: escolher Deus = Amor.
Se nos crispamos egoisticamente sobre a nossa existência, para vivermos sem Deus, destruir-nos-emos a nós próprios: cortamos a raiz gratificante da nossa existência.
Se aceitarmos Deus Criador, então a nossa existência encontrará o seu sentido e irá de plenitude em plenitude.

Pe. Albano Nogueira

1 comentário:

anareis disse...

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