Porque é que se batizam as crianças?
A resposta é muito simples: para as acolher na família
cristã.
Diz-se muitas vezes que, pelo Batismo, elas se tornam filhos de Deus.
Mas é claro que isso não significa que Deus esteja à espera desse dia para as
amar mais um bocadinho.
Será talvez mais correto dizer que os pais apresentam o
seu filho ou filha à Igreja e que reconhecem, com ela, que esse recém-nascido é
um filho de Deus.
Aquando do Batismo, os pais
e os padrinhos renunciam, em nome da criança, a tudo o que corrompe o mundo e
magoa Deus (aquilo a que se chama pecado); proclamam a sua fé em Deus-Pai, no
seu Filho ressuscitado e no Espírito Santo.
O padre deita depois água sobre a
cabeça da criança (ou então, nalgumas paróquias, mergulha-o na água).
É como se,
com Jesus, ele estivesse até então mergulhado na morte («Batismo significa
«imersão») e saísse vivo do túmulo para renascer com Ele.
Com Jesus, o cristão
já atravessou a morte. E já não tem medo de amar até ao fim, como Ele fez.
Logo depois do ritual da água,
a criança é ungida na testa com um óleo a que se chama Santo Crisma e que na
Bíblia consagra os sacerdotes, o profetas e os reis.
A criança veste uma roupa
branca, uma roupa de festa com a cor da alegria eterna.
Os padrinhos levam uma
vela que se acende no círio pascal, o que significa que a luz de Jesus
iluminará o novo baptizado ao longo da sua vida.
Sabes que, durante os
primeiros séculos da Igreja, eram os adultos que pediam o Batismo?
Hoje também
há cada vez mais jovens e adultos que, tendo descoberto a beleza da fé, pedem
pessoalmente para fazer parte da comunidade dos cristãos.
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