Deus ama-nos. Por isso, não nos criou completos, acabados, mas deu-nos a capacidade de
participar livremente na nossa própria criação. Deus criou-nos livres para
estabelecermos relacionamentos que farão de nós homens, pessoas.
És
livre para decidires, a fim de amares, por tua iniciativa... como Ele te amou.
Amar o outro, é querer que ele seja livre
para amar.
Muitos
homens e mulheres lamentam-se por não terem certos "materiais"
(qualidades) para se construírem a si mesmos.
O essencial nós o temos e isso
foi-nos transmitido por muitos intermediários, mas na fonte está Deus.
Se
nós nos mostramos descontentes com o que Deus nos deu, Ele fica triste,
ofendido connosco, como uma pessoa fica trinte quando dá um presente a outro e
este o recebe mal ou até o rejeita.
Deus,
que é um Pai amoroso, que ama infinitamente os homens, seus filhos, dá a cada
homem o suficiente para ele se construir como pessoa, se tornar o filho feliz
com que Ele sonha desde sempre.
Está
nas mãos de cada um fazer frutificar, desenvolver os dons que Deus nos deu para
Sua glória e nosso triunfo em todas as dimensões.
Por
isso, a vida de relação com Deus deve ser uma caminhada rumo a Ele com todo o
teu ser.
Assim, não basta ter umas ideias acerca de Deus (espírito); não basta
experimentar profundas emoções religiosas (coração); ou exprimir-se através de
gestos, posições do corpo em oração (corpo).
A pessoa humana completa é que deve ir ao encontro de Deus, pois Ele veio
ao nosso encontro no seu Filho, HOMEM perfeito.
A pessoa humana completa, unificada é que caminha em direção ao seu acabamento
final: a ressurreição, e não apenas a alma.
A ressurreição é para todo o homem:
razão, coração e corpo.
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