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terça-feira, 16 de março de 2010

3- A AFECTIVIDADE - 2

http://deixadeusentrar.blogspot.com

Deus quer a nossa felicidade e até nos diz que “o meu jugo é suave e a minha carga é leve”.
Mas as pessoas não acreditam nestas palavras verdadeiras.
Preferem acreditar nas mentiras do mundo, da sociedade e nas vozes interiores egoístas que falam mais alto do que a Palavra de Deus.
A consequência é só olhar para a sociedade a nível sexual: luxúria, divórcios, infidelidades, adultérios, separação dos esposos, relações pré-matrimoniais, abortos, homossexualismo, prostituição, pedofilia, abusos sexuais, incesto, pornografia, violação, fornicação, uniões livres, permissividades de costumes.
Tudo isto assente numa ideia errada de liberdade humana.
Para ser correcta, a liberdade, precisa de ser educada pela lei moral.
Os jovens devem ser educados no respeito da verdade, das qualidades do coração e da dignidade moral e espiritual do Homem

A LIBERDADE DO HOMEM
Deus criou o homem racional, conferindo-lhe a dignidade de pessoa dotada de iniciativa e do domínio dos seus próprios actos. «Deus quis "deixar o homem entregue à sua própria decisão" (Sir 15, 14), de tal modo que procure por si mesmo o seu Criador e, aderindo livremente a Ele, chegue à total e beatífica perfeição»:
«O homem é racional e, por isso, semelhante a Deus, criado livre e senhor dos seus actos».
Liberdade e responsabilidade
A liberdade é o poder de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, praticando assim, por si mesmo, acções deliberadas.
A liberdade é, no homem, uma força de crescimento e de maturação na verdade e na bondade. E atinge a sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança.
Enquanto se não fixa definitivamente no seu bem último, que é Deus, a liberdade implica a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, e portanto, de crescer na perfeição ou de falhar e pecar.
Torna-se fonte de louvor ou de censura, de mérito ou de demérito.
Quanto mais o homem fizer o bem, mais livre se torna.
Não há verdadeira liberdade senão no serviço do bem e da justiça.
A opção pela desobediência e pelo mal é um abuso da liberdade e conduz à escravidão do pecado.
A liberdade torna o homem responsável pelos seus actos, na medida em que são voluntários.
O progresso na virtude, o conhecimento do bem e a ascese aumentam o domínio da vontade sobre os próprios actos.
A liberdade exercita-se nas relações entre seres humanos. Toda a pessoa humana, criada à imagem de Deus, tem o direito natural de ser reconhecida como ser livre e responsável.
Todos devem a todos este dever do respeito.
O direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade da pessoa humana, nomeadamente em matéria moral e religiosa. Este direito deve ser civilmente reconhecido e protegido dentro dos limites do bem comum e da ordem pública.
(Catecismo da Igreja Católica)
A liberdade cristã é um liberdade libertada, é libertação. A liberdade que a sociedade falta é uma liberdade escrava de vícios e dependências.
Todos temos que bater com a mão no peito e pedir perdão ao Senhor pelo mau uso que tantas vezes fazemos da nossa liberdade aprisionada pelos nossos caprichos, vaidades, egoísmos, sensualismos, concupiscência.

QUANTO MAIS EXTERIORIDADE, MENOS PESSOAS SOMOS
E MAIS OBJECTO (COISA) SOMOS.
QUANTO MAIS INTERIORIDADE, MAIS PESSOA SOMOS.

Pe. Albano Nogueira
(continua)

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