Comportamento instintivo
e comportamento racional
Os animais têm um
comportamento instintivo.
O instinto é a tendência e a capacidade
inata (nasce com a pessoa) de realizar um conjunto de actos dirigidos à
satisfação de uma necessidade: comer, beber, dormir.
Subindo na escala animal, os
instintos aumentam a sua plasticidade e alarga-se a margem da aprendizagem e de
espontaneidade, as quais, no Homem, se tornaram predominantes.
Por analogia com os animais,
continua a falar-se, no Homem, de instintos de conservação, gregário (viver em
grupo), sexual, de reprodução, materno, paterno, de dominação, de criador.
No Homem, deveria falar-se
mais de tendências ou necessidades, dado que, sem uma longa aprendizagem, essas
capacidades inatas estão muito longe de poder guiar os homens, na sua vida
individual e muito menos, na sua vida social.
Instinto sexual
No caso da sexualidade,
desde que um estímulo desencadeie uma reacção, esta vai repercutir-se ao nível
do cérebro.
Os estímulos desencadeiam o
desejo ou a procura de novos estímulos. O animal é guiado pelos instintos na
satisfação das suas necessidades.
No Homem, tal não deveria
acontecer. A pessoa deve controlar as suas necessidades pelo cérebro, pensando, mas também pelos ensinamentos morais que a religião ensina.
O Homem aproxima-se tanto
mais dos animais quanto mais se deixa levas pelos instintos e menos pela razão,
pelo cérebro.
Há situações em que o
cérebro reduz a sua influência sobre o comportamento, por exemplo, se a pessoa
tem sono, está possuída pelo álcool, pela droga. A própria excitação sexual
reduz a influência do pensar, do cérebro.
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