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quarta-feira, 21 de abril de 2010

3- - AFECTIVIDADE E A PUREZA (6)


A AFECTIVIDADE E A VIRTUDE DA PUREZA

A pureza sexual é uma virtude muito mal vista na sociedade de hoje. Pureza é uma entrega e uma aceitação.
Ser puro não quer dizer, deixar de usar o sexo, pois quem o usa também precisa de ser puro.
A pureza é uma virtude que também os cristãos casados devem praticar.
Para Jesus Cristo e para a Sua Igreja, a Igreja Católica, o sexo não é sujo, não é impuro.
A impureza começa quando o sexo perde o seu significado e não é acompanhado de respeito pela pessoa amada, nem das responsabilidades que este exige.
A pureza pode ser praticada por quem escolhe o celibato, a vida consagrada a Deus e ao Seu Reino, mas também por quem segue a vocação matrimonial.
Vives a pureza quando consegues respeitar as pessoas, o namorado, a namorada, os ensinamentos de Jesus a respeito da dignidade humana e quando não foges da sexualidade, nem mergulhas nela como um fim em si mesma.
O egoísmo é o precursor da impureza.
O carinho puro, o diálogo interior e profundo sobre cada pessoa prepara as pessoas para a comunhão física da vida matrimonial.
A pessoa deve ser senhora do sexo e não escrava do sexo.
Para muitos o sexo é o senhor que comanda os relacionamentos e as pessoas são coisas a usar…
Há jovens que, de tanto usarem o sexo sem amor, já se sentem enfastiados da vida por causa da comercialização do sexo e do seu esvaziamento afectivo.
A sexualidade pede às pessoas equilíbrio, harmonia, sabedoria para a usarem bem. É que ela reflecte uma fome de infinito e uma sede de perpetuar o amor.
Precisamos de saber o que devemos fazer com ele.
A questão não é o fazer, mas o que se deve fazer com o sexo…
Ou respeitamos as suas limitações, ou nos ferimos interiormente;
ou respeitamos as suas possibilidades, ou ficamos presos aos seus aspectos menos compensadores.
Muitos pensam que por saberem usar o sexo com satisfação pessoal para ambos que já entendem tudo de sexo…
O mundo de hoje olha para o sexo como um brinquedo novo e complicado que se deve descobrir, explorar e experimentar em todos os sentidos e dimensões…
Daqui as aberrações que todos ouvimos falar…
Por causa desta visão errada do sexo, há cada vez mais pessoas neuróticas.
Antigamente havia recalques, hoje há libertinagem.
Há rapazes que só pensam em mulheres…
Há mulheres que só pensam em homens…
Estas pessoas perderam o sentido e o valor da sexualidade.
Falta serenidade a estas pessoas…
Falta o correcto uso das coisas ao serviço do amor
Pessoa completa é aquela que não pensa só no corpo ou só na cama…
O sexo, para muitos hoje, é algo tão natural como comer, beber, dormir…
Já não pensam na moralidade ou imoralidade da sua vida sexual…
Para muitos, sexo são dois corpos rolando numa cama, numa praia, num prado…
Para muitos, sexo é o mesmo que relação sexual, mas isso revela apenas desconhecimento, ignorância desta palavra tão poderosa que se chama “sexualidade”.

(Continua)
(P. Zezinho, Se eu pudesse falar aos jovens, ed Paulistas)

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