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quarta-feira, 30 de junho de 2010

SER SANTO = SER SEPARADO


Um dia destes ouvi um senhor Bispo a dizer que “ser santo” significa “ser separado”.
Todos os cristãos devem ser santos…
Quando se fala em “ser santo” a gente pensa quase sempre em pessoa exemplar, perfeita, sem pecados, sem vícios, sem defeitos, gente de oração…
O senhor bispo explicou que “ser santo” significa “ser separado…”.
Muita gente pensou que santo é aquele que se separa do “mundo”,
vai para um convento, separa-se dos outros, etc…
Mas não foi isso que o senhor bispo quis dizer.
Ser santo significa ser separado ……………… de si mesmo…
Com esta muitos não esperavam. “Separar-se de si mesmo…”.
Mas antes de morrer, porque aí já não temos possibilidade de escolher…
Separar-se de si mesmo, neste mundo…
Vou tentar dizer por minhas palavras…
Cada um pode ser santo se se separar de si mesmo, isto é, do seu egoísmo, da sua soberba, da sua vaidade, dos seus caprichos, dos seus instintos, dos seus desejos, da sua avareza, da sua luxúria, da sua ira, da sua gula, da sua inveja, da sua preguiça…
É aquilo que Jesus dizia no Evangelho: “Renunciar a si mesmo…”.
Esvaziar-se de si mesmo, para se encher de Deus e dos outros, para aceitar Deus e a Sua vontade na nossa vida e aceitar os outros.
Quem está cheio de si mesmo, não tem lugar para Deus, nem para os outros.
Quem se esvazia de si mesmo, não peca, por isso, é santo…
A nossa falta de fé em Deus e as lutas com os outros, rivalidades, invejas, vinganças, ódios, desgostos existem porque não somos santos, isto é, não estamos separados de nós, na humildade, na mansidão, na generosidade.
Esse está cheio de si mesmo, em vez de estar vazio de si mesmo…
Quem está cheio de si mesmo, torna-se um deus para si mesmo…
E, desse modo, Deus e a Sua vontade não contam, nem os outros de quem devia ser irmão e se torna um lobo…
Ser santo é ser separado de si.
E ser separado de si mesmo é ser humilde, simples, manso, bom, doce, generoso, servidor.

Padre Albano Nogueira

quarta-feira, 23 de junho de 2010

- ESPIRITUALIDADE (4)

albanosousanogueira@sapo.pt
http://operfumededeus.blogspot.com

O Homem é um ser espiritual, isto é, tem uma ligação a uma realidade sobrenatural, transcendente, que vai para além da dimensão visível, material, sensível. Tem uma ligação com Deus.
Além da natureza que aponta para um autor; além de todas as pessoas sentirem em si um desejo de infinito (no saber, no gozar, no amor, no viver, um desejo infinito de felicidade), temos o próprio Deus que se revelou, isto é, se deu a conhecer.
Vejamos então o que é a revelação.

A REVELAÇÃO
A criança vai interrogando quanto a rodeia.
E chega a algumas conclusões.
Mas não fica satisfeita: tantos mistérios se escapam à sua inteligência ainda em formação, pouco enriquecida e desenvolvida!
A criança espera pelo pai.
O pai é amigo e sabe explicar as dúvidas do filho.
E ainda vai mais longe: explica outras coisas em que o filho ainda nem tinha reparado.

DEUS REVELOU- SE
Deus entregou-nos a inteligência para que fôssemos desvendando alguns mistérios da Natureza.
E quer que usemos sempre a nossa inteligência.
Só na medida em que desenvolvemos a nossa inteligência é que entenderemos melhor a Deus, como só na medida em que a criança se esforça entende o pai.
O Homem não pode descobrir toda a Verdade só com o esforço da sua inteligência.
E que essa inteligência é muito limitada, principalmente quando se debruça sobre verdades divinas.
Nem admira: a inteligência humana possui dimensões humanas.
Deus quis manifestar-se a Si mesmo e dignou-Se revelar-nos várias verdades sobre a origem das coisas, sobre quem é o Homem e sobre o porquê da sua vida na Terra.
O conjunto dessas verdades enunciadas por Deus (incluindo a manifestação de Si mesmo), chama-se Revelação.

A FÉ EM DEUS
Temos dentro de nós um conhecimento próprio. É a Consciência.
Esta pronuncia-se sobre tudo quanto pensamos ou fazemos.
Ela pode distinguir o que é bem e o que é mal.
O que nos vem da parte de Deus, e possui o sinal do bem, e o que não vem de Deus, e anda marcado pelo mal.
Por outro lado, todos podemos aprender com os outros.
Acreditar nos outros, quando eles apresentam provas de que falam verdade, enriquece-nos e evita muitos trabalhos.
O filho acredita nos pais, o aluno nos professores, o investigador acredita nos documentos históricos.
E então um bom, legítimo e humano processo de saber este de aceitar o que os outros nos comunicam.
Conhecer pela fé é adquirir verdades transmitidas pelos outros, seja por palavras, seja por escrito ou outro processo de comunicação: imagens, desenhos, histórias, parábolas...

Pe. Albano Nogueira
(continua)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

ESPIRITUALIDADE (3)


INTERROGANDO O HOMEM
O Homem é o único ser pensante sobre a Terra.
Os instintos dos irracionais andam longe da inteligência humana, sempre em progresso, sempre em busca da novidade, a construir e a reconstruir.
Os favos das abelhas são uma bela obra de arquitectura.
Também ninguém faria ninhos tão belos como os de certas aves. Entretanto, as abelhas sempre construíram assim os favos e do mesmo modo voaram de flor em flor.
E as aves não modificam a estrutura do seu ninho
Só o Homem ensaia casas diferentes e objectos artísticos diversos.
O Homem é um ser activo, imagem distante de Deus.
A inteligência do Homem busca a verdade.
A Verdade autêntica encontra-se nele em bocadinhos pequeninos.
O Homem pensa em essa verdade maravilhosa que se lhe escapa.
O Homem pensa em Deus.
A vida do Homem sobre a Terra é limitada por um tempo escasso.
E o Homem sente em si vontade de viver para sempre.
O Homem, embora limitado pelo tempo e pela morte, sabe que existe a eternidade e a Vida sem fim.
Sobre a Terra, quanto sofrimento bate às portas da humanidade!
E o Homem quer ser feliz.
Mais: sabe que nasceu para ser feliz.
Aceitando que os seus pés poisem sobre a Terra, o Homem olha para além da Terra e para além do Universo.
É que nem o Universo inteiro o satisfaz.
O Homem é pequenino relativamente a esse Universo.
Mas é capaz de o conter em si pelo conhecimento, é capaz de lhe estudar as leis e a formação e de o dominar
Quem pôs no coração do Homem o desejo de ser feliz?
E um desejo tão grande que se não contenta com o próprio Universo?
Que realidade tranquilizará o coração do Homem? DEUS!
O Homem extasia-se perante as belezas da Terra e do Cosmos. Contempla, admira e pretende logo reproduzir: o Homem ama a Beleza.
Quando o Homem entra em relações quer com os outros homens quer com a Natureza, nem sempre segue um caminho recto.
E logo uma voz fala dentro dele: a voz da Consciência, que lhe diz o que é bem ou mal.
Quem escreveu no interior do Homem essa Lei, que tantas vezes o inquieta e se ergue contra os seus interesses imediatos? DEUS!
E o desejo de ser justo?
E a vontade de que o amor una a todos?
E a grande aspiração a que a paz envolva os povos?
A resposta é sempre a mesma: DEUS!
O Homem é um ser misterioso que deve ser estudado de muitas maneiras.
Mas a sua grande explicação encontra-se fora dele.
Não na Terra nem em qualquer parte do Cosmos.
A explicação do Homem encontra-se em Deus.
O Homem é um ser religioso, com uma dimensão sobrenatural.

QUANTO MAIS EXTERIORIDADE, MENOS PESSOAS SOMOS
E MAIS OBJECTO (COISA) SOMOS.
QUANTO MAIS INTERIORIDADE, MAIS PESSOA SOMOS.

Pe. Albano Nogueira
(continua)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ESPIRITUALIDADE (2)

albanosousanogueira@sapo.pt
http://operfumededeus.blogspot.com

Falando de Deus, Jesus disse um dia para os Apóstolos:
"Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar".
Nesse caso, como sabemos que Deus existe?
E como sabemos quem é Deus?
Os nossos sentidos entram em contacto com os objectos, transmissões as suas impressões ao cérebro e tomamos conhecimento da existência desses objectos sensíveis: a cor, o relevo, a distância, o som, o aroma, o sabor, a sensação de frio ou quente, de agradável ou doloroso.
Mas há também muitas outras realidades que se escapam aos sentidos. Por exemplo: como sabemos que uma pessoa é boa ou má?
Conhece muitas coisas ou é ignorante?
Aqui, não são os sentidos que entram em contacto directo com a verdade. Mas eles também transmitem certas reacções.
Por exemplo: as obras de uma pessoa. Depois, a inteligência trabalha, medita, descobreu a verdade.
E o raciocínio. É pensar.
O primeiro caminho para encontrar Deus é pensar.
Em quê?
Em tudo o que nos rodeia.
Um filho, para conhecer quanto seu pai o ama, deve pensar no que o pai tem feito e faz por ele.
E assim descobre as dimensões do amor do pai.
Há muitos mistérios, muitas coisas escondidas por toda a parte.
A nossa inteligência põe-se a trabalhar e esclarece alguns mistérios.
Pelo menos, diz se são possíveis ou não certas afirmações.
Olhando a natureza com olhos espirituais, nós vemos um mundo muito grande, muito belo, muito harmonioso, muito ordenado.
Há muitas outras Galáxias, algumas das quais vemos à maneira de poeira brilhante no espaço, a que chamamos Nebulosas.
Montados no nosso foguetão fantástico, um foguetão que fosse um raio do Sol, demoraríamos milhões de anos para atingir algumas dessas Nebulosas.
No espaço, parecem-nos pequeninas as estrelas.
Mas como são grandes!
A massa do Sol é milhares de vezes superior à da Terra e o Sol é uma das mais pequeninas estrelas.
E são tantas, tantas as estrelas, com seus movimentos rápidos e certos!
Há leis nos espaços cósmicos, leis que os sábios estudam para as aplicarem aos seus inventos.
Para que um foguetão espacial suba no espaço, ande em torno da Terra ou se dirija para o Sol, é preciso que obedeça às leis da Natureza.
E como surgiu o Universo?
Os sábios discutem e apresentam uma hipótese: todos esses corpos celestes encontravam-se, no início da história do nosso Universo, reunidos num átomo primitivo; depois, esse átomo desintegrou-se, explodiu, expandiu-se, cresceu, mantendo-se como agora está (ou crescendo ainda mais?), sempre obediente às leis que a Astronomia estuda.
De onde veio a matéria daquele hipotético átomo primitivo?
- De onde surgiram as leis que os sábios vão desvendando com admiração e entusiasmo?
- Para quê esses Corpos Celestes?
Para quem tem fé, tudo veio de Deus
Os céus proclamam a glória de Deus e o Firmamento manifesta o poder das Suas mãos! (Sal 18, 2).

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QUANTO MAIS EXTERIORIDADE, MENOS PESSOAS SOMOS
E MAIS OBJECTO (COISA) SOMOS.
QUANTO MAIS INTERIORIDADE, MAIS PESSOA SOMOS.
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Pe. Albano Nogueira
(continua)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

PENSAMENTOS DE FELICIDADE


http://operfumededeus.blogspot.com

1- A maior parte do sofrimento humano é um produto subjectivo, elaborado na nossa mente.
A maioria dos nossos temores, medos, sobressaltos e ansiedades brotam do fundo escuro da alma humana.
O fracasso, muitas vezes, é um produto mental.
Não são setas disparadas do exterior, mas é a nossa mente que as dispara e nos faz sofrer.
2- Também há setas exteriores disparadas contra nós, pois somos seres de relação com os outros.
Viver de mal com os outros também pode ser fonte de sofrimento.
2.1. A inveja é a erva daninha e a que mais estraga as relações humanas. A Inveja é a grande causa de sofrimento de muita gente, mas poucos se dão conta da sua presença, por ela andar tão disfarçada.
2.2. Local de trabalho também pode ser fonte de sofrimento.
2.3. A vizinhança com as críticas, murmurações, boatos, exageros, invejas, ganância de querer o que é dos outros, é um lugar de sofrimento.
2.4. A própria família pode ser também um inferno de sofrimento. Relação entre marido e esposa, entre pais e filhos que fracassam nos estudos, no casamento, pela droga, marginalidade, etc…
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SALVA-TE A TI MESMO
Salvação aqui não é no sentido teológico, a salvação já obtida por Jesus Cristo. Aqui significa libertação, salvar-se do medo, da angústia, do tédio, do sofrimento.
Só tu te podes salvar a ti mesmo eliminando a angústia, recuperando a tranquilidade de espírito e a alegria de viver.
Acredita em ti mesmo(a) e na tua capacidade de te salvares a ti mesmo(a): sentires segurança plena, nada de temor, de medos, ter calma, firmeza, liberdade.
Isto, ninguém pode fazer por ti; só tu podes ser o salvador de ti mesmo(a) neste sentido.
A salvação não está nos consultórios dos psiquiatras nem nas farmácias, nem nos medicamentos (podem temporariamente ajudar). A solução está em teres fé em ti mesmo(a). Acredita em ti mesmo(a).
Só quem é amado tem capacidade de amar.
Só quem é livre consegue libertar.
Só pode ser instrumento de paz quem vive em paz consigo mesmo.
Os que sofrem fazem sofrer os demais.
Os fracassados têm tendência a fazer fracassar os outros.
Os ressentidos semeiam violência em seu redor.
Quem foi posto em conflito, põe em conflito.
Quem está em guerra consigo espalha guerra à sua volta
Quem não se aceita a si mesmo, não aceita ninguém.
Os que a si mesmos se rejeitam, rejeitam a todos.
Não podemos tornar os outros felizes se nós mesmos não formos felizes.
A nossa contribuição para a felicidade dos outros é proporcional à nossa própria felicidade.
Amaremos o próximo na medida em que aceitarmos e amarmos a nossa própria pessoa e a nossa história.
Amar o próximo COMO A SI MESMO.
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SÊ FELIZ E CONTRIBUIRÁS
PARA A FELICIDADE DOS TEUS IRMÃOS
E TODOS OS OUTROS.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

JESUS CRISTO POR DENTRO

albanosousanogueira@sapo.pt
http://operfumededeus.blogspot.com

O mês de Junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus.
Por isso, esta reflexão pode ajudar os meus leitores a entrar nesta dinâmica da fé neste símbolo do amor tão conhecido: o coração


O Coração de Jesus é Cristo por dentro.
Sua misericórdia sem limites.
Seu Amor eterno e infinito.
Sua bondade infinita.
Seu perdão sempre maior que as nossas fraquezas e pecados.
Seu Coração aberto, terno, clemente, puro, desarmado, fornalha ardente de caridade.
Coração que vibra, pulsa, sente, conquista, envolve, sorri, padece, aplaude, chora e entristece-se.
Humano e divino; desejoso de irradiar as suas chamas pelo mundo, aquecendo almas, envolvendo nossas vidas.
O Coração de Jesus é Cristo por dentro.
E quem descobre Cristo por dentro faz a grande descoberta da sua vida.
Milhões de cristãos e de Católicos desconhecem Cristo por dentro.
Seus interesses são outros. Seus ideais, seus programas, seus objectivos e seus caminhos são outros.
Os barcos das suas vidas navegam em outras águas.
Onde estiver o teu tesouro, aí estará teu coração.
Multidões de crentes conhecem Jesus apenas superficialmente. Pela rama, pela casca.
Conhecem um pouco da sua vida, da sua história, talvez conheçam o drama do Calvário.
Mas apenas um conhecimento intelectual, superficial.
Mas não O amam, não vivem Jesus Cristo. Estão por fora, presos a paisagens laterais.
Alguns até dizem que amam Jesus Cristo, mas esquecem-se dele.
Não lhe rezam, não falam com Ele; não vão à Igreja, nem à Missa, nem se confessam, nem comungam.
Dizem que amam, mas não pensam, não falam nem visitam a pessoa amada.
Amar e conhecer Jesus Cristo implica actos concretos, gestos, sinais de amor, vivência, compromisso, adesão interior da mente, da vontade, do coração, da vida.
Amar Jesus Cristo implica
---- Conhecê-lo,
---- Orar,
---- Celebrar a fé pelos Sacramentos,
especialmente a missa TODOS OS Domingos
---- Viver o Evangelho na vida concreta de cada dia.
Amor a Cristo de verdade e não apenas palavras.
Cristão verdadeiro é aquele que mergulha nas águas profundas de Cristo, para depois voltar à tona, transmitindo aos outros um pouco de tudo isso que nosso Cristo é.
Cristo não foi… Cristo é.
Cristo voltou ao Pai, mas continua connosco.
Ele vive, actua, irradia, perdura. Hoje e sempre pelos séculos sem fim. Amigo. Irmão. Glorioso. Imortal. Salvador. Libertador.
Para Conhecer melhor a Jesus Cristo temos de entrar no seu Coração, aproximarmo-nos da Eucaristia, o pão dos fortes, o alimento dos fracos.
Amar a Cristo implica amar a Igreja (Católica ou outra) e amar os outros.
Na bondade que existe à face da terra, percebemos os reflexos do Seu Amor.
Amá-lo, segui-lo, reverenciá-lo, acolhê-lo dentro do nosso coração é um risco e um desafio. Implica renúncia, despojamento, morte ao egoísmo, cruz às costas.
Mas traz alegria, crescimento e paz.
Aquela alegria que não se descreve porque é muito profunda.
Aquele crescimento que realiza a pessoa plenamente que traz o Céu à terra.
Aquela paz e serenidade que enfrenta as tempestades sem sucumbir.
O crescimento traz sempre alguma dor.
Mas há também alegria. Uma pessoa que queira crescer, tem de sofrer, mas isso também lhe trará alegria.
Seguir o Evangelho e a vida de Cristo a sério é correr riscos, traz-nos sempre alguns incómodos, contrariedades, sofrimentos, pode até trazer a morte ao pecado e ao egoísmo, mas traz uma vida maior a quem o conseguir; traz uma esperança maior e uma felicidade que o mundo não pode dar.
E traz-nos, sobretudo a certeza da vitória final chamada Ressurreição.
A verdadeira felicidade passa pelo caminho do sofrimento.
A paz, a luz e a serenidade que o Coração de Jesus irradia, compensam a dor no crescimento e os cansaços do dia-a-dia.

Roque Schneider, S.J