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quarta-feira, 28 de abril de 2010

3- AFECTIVIDADE E A SEXUALIDADE


(P. Zezinho, Se eu pudesse falar aos jovens, ed Paulistas)
Vivemos numa sociedade que usa e abusa da sexualidade e criou pessoas muito desequilibradas e neuróticas porque separou o sexo e a sexualidade do amor, do compromisso, da seriedade de vida.
O tema do sexo vende, por isso, é tão usado e rebaixado e isso leva as pessoas, especialmente os jovens (se calhar a maioria) que o importante é gozar, é curtir, é divertir-se, é praticar relações sexuais.
Foi preciso vir doenças sexualmente transmissíveis, como a SIDA para as pessoas terem mais um pouco de cautela…
Muitos perderam o sentido e o valor da sexualidade quando reduzem as suas vidas a isso e pouco mais.
Rapazes que só pensam em “mulheres”, moças que só pensam em “homens”…
Isso levou muita gente a perder a serenidade e a deixar de usar correctamente as coisas ao serviço do amor.
A sexualidade tem de estar ao serviço do amor e não apenas ao serviço do prazer, do gozo, do curtir, do divertir-se…
Mulher de verdade é aquela que se revela o dia inteiro para além do corpo e da cama.
"Não faltam mulheres para alguém se deitar. O problema é arranjar uma mulher como deve ser alguém se levantar e ter durante o dia.................... ".
Muitos homens pensam que mulher só serve para a cama, para ser objecto de prazer, sem respeito, sem amor, sem delicadeza.
Com tempo acabam por não entenderem nada da vida, do amor, do serviço.
Só entendem de sexo, por isso, o casamento acaba tantas vezes em divórcio. Separações, divórcio, aborto, amor livre, prostituição, tudo isso e muito mais, devido ao facto de as pessoas não entenderem o verdadeiro fim e objectivo da sexualidade.
Sexo é muito mais que um rapaz e rapariga a entregarem seus corpos em momentos de paixão ardente.
Não basta satisfazer o corpo com o prazer sexual.
É preciso satisfazer a mente e o coração para que haja homem e mulher se completem se sejam a felicidade um do outro e para outro.
Não basta encontrar satisfação nos órgãos genitais para ter paz, alegria, felicidade. Pode ter-se prazer e não se ter felicidade…
É que prazer sexual não quer dizer felicidade pessoal e familiar.
A felicidade vem quando um homem encontra uma mulher, que sintam juntos, amem juntos, chorem, dialoguem, vivam a aventura de um amor e de uma vida comprometida com um projecto de vida em comum.
Nenhum corpo tomado e usado te pode dar a paz e a felicidade interiores.
Esse é o grande drama dos tempos de hoje: temos farturas de bens exteriores, de prazeres, mas as pessoas não são felizes na sua profundidade, porque falta a união e homem e mulher nos seus corações, nas suas mentes, nos seus espíritos…
Hoje vive-se muito dos instintos: instinto de comer, de beber, prazer sexual, descanso.
Mas a pessoas não se pode reduzir a seguir os seus instintos porque isso é descer ao nível do animal que é meramente instintivo.
NÃO USES O SEXO À IMAGEM E SEMELHANÇA DO ANIMAL…
O ser humano pensa, é racional; mas também é IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS. Ora isto muda todo o significado do nosso ser e a forma como devemos usar os dons de Deus e entre les está a sexualidade.
Pede a Deus que te dê uma atitude correcta com a sexualidade, uma atitude adulta, madura, responsável, comprometida, capaz de amar e ser amado(a).
Pede a Jesus Cristo te dê a liberdade dos filhos de Deus que olham para a sexualidade como um dom de Deus, que não te escraviza, mas que te torna digno.
(P. Zezinho, Se eu pudesse falar aos jovens, ed Paulistas)

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