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terça-feira, 28 de julho de 2009

APRENDER A ORAR, ORANDO



Rezar não é só uma questão de fé, de acreditar em coisas, ideias, doutrina, é também uma questão de amizade, de amor.

Orar é uma relação entre pessoas.

Crer, acreditar, confiar em Alguém, em Pessoas: as pessoas divinas.
Aqueles que se fazem de verdade amigos de Deus e seguem um caminho espiritual de diálogo e amizade com o Senhor, sentem em si as maravilhas de Deus e de quanto podem mudar as suas vidas quando se abrem aos projectos de Deus.
Deus quer que sejamos felizes.

A oração é para todos e orar é uma coisa simples, tão natural como viver.
A oração é uma ligação com Deus, como quem faz uma chamada telefónica e se deixa conduzir por Ele.
Orar é um conjunto de muitas acções: umas vezes activas, outras vezes passivas.
Oração é vida. Deve-se orar a partir da vida e para a vida.
Orar é deixar-se trabalhar por Deus. Nós somos o barro e Deus é o oleiro. Somos obra Sua. Precisamos de amar o barro que somos e deixar que Deus o transforme.
A oração deve fazer de nós AMIGOS DE DEUS. E os amigos encontram-se, falam, dialogam, abrem o seu coração aos outros…
Cada um devia descobrir e dizer sempre: “Que bom é o Senhor. Quem bom, Senhor, é estar contigo, estar na Tua presença, na Tua amizade”.


1. O QUE É A ORAÇÃO?
A oração é uma amizade que nos leva a aprender a olhar-nos como Deus nos olha e amar-nos como Deus nos ama e a amar como Ele.
Deus é um amigo que nos ama, cuida, interpela, confronta, nos cura e extrai de nós o que há de melhor no nosso “Eu”, para que nós possamos fazer o mesmo e ajudar os outros.
Deus está no mais íntimo de nós mesmos. Há um espaço para Deus e que ninguém pode ocupar. Há em nós um vazio que nada nem ninguém pode preencher, por mais que tentemos.
A oração pode ajudar-nos a experimentar o gozo e a alegria que só Deus nos pode dar e que nada nem ninguém nos pode roubar.
Há uma Alegria com um A grande.

A Alegria interior de Deus em nós e há as pequenas alegrias exteriores, as alegrias do mundo e que depressa as podemos perder.
Para haver oração, tem de haver silêncio interior e exterior.

O silêncio é a linguagem de Deus. No silêncio podemos conhecer o homem velho marcado pelo pecado que devemos deixar para sermos o homem novo, marcado pela graça que nos assemelha a Jesus Cristo.

Este é o caminho da conversão que a oração implica.
Quem quer seguir o Senhor, não pode pôr condições a Deus.

(continua)

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