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terça-feira, 12 de julho de 2011

SÓ DEUS BASTA...

Tirado do livro- "SÓ DEUS BASTA"

(Slawomir Biela, ed. Paulus)

"Nada te perturbe.
Nada te espante.
Tudo passa.
Deus não muda.
A paciência tudo alcança.
Quem a Deus tem nada lhe falta: só Deus basta".
S.ta Teresa do Menino Jesus.
Toda a história da salvação é um convite constante a que os homens aprendam a olhar o Criador como o seu "rochedo da salvação", o seu guia , o seu pastor.
Imagem da criancinha que se entrega, sem a menor reserva, nos braços do pai ou da mãe.

Quem medita nos ensinamentos da Sagrada Escritura, sente o coração encher-se de sol, o sol da esperança que o leva a ter uma confiança radical em Deus revelado por J.Cristo.

Deus é fiel, mas nós somos fracos, inconstantes, egoístas, pecadores.
Por isso, se torna tão difícil aceitar que só Deus basta.

Há muitos obstáculos enganadores que podem estar nas coisas, nos acontecimentos, nas qualidades e defeitos próprios, nas pessoas.

Apesar de tudo, também há meios de purificação.
Se deixarmos o Espírito Santo trabalhar a nossa alma e sentir Deus como "único apoio", tudo pode ser visto de maneira diferente, com um novo sentido.
O mistério de Deus Pai que enviou o Seu Filho Jesus Cristo para nos salvar e nos deu o E.Santo como mestre interior, purificador, santificador, passa a ser o rochedo (alicerce) seguro, inabalável da nossa confiança.

I- A realidade dos apoios enganadores

Em que coisas ou em que pessoas pões a tua confiança?
Com quê ou com quem verdadeiramente contas?

Todos procuramos apoios.
Precisamos deles.
A falta de apoios provoca sensação de medo, insegurança, ameaças, perigos.
A necessidade de segurança é algo de muito essencial à pessoa humana.

Assim, pomos a nossa segurança e apoio no dinheiro, nas coisas, nas poupanças, nos êxitos profissionais, nos outros, na nossa saúde, na nossa sabedoria e cultura, no nosso poder.

Nós precisamos de dinheiro, de coisas, de pessoas, mas eles não são tudo, podem até trazer-nos muitas feridas, decepções, ilusões e desilusões e podem até dificultar a nossa união com Deus.
O sentido e o valor da nossa vida não pode estar SÓ no dinheiro, SÓ nas coisas, SÓ nas pessoas, nem sequer SÓ em nós mesmos.

A pessoa inquieta e ávida de sonhos procura apoios em coisas concretas, visíveis, materiais.
Tudo pertence a Deus e só à luz da fé somos capazes de perceber que o dinheiro, as coisas criadas, as leis da economia, a nossa saúde, as nossas capacidades são dons que devem ser utilizados de acordo com os desígnios de Deus.
(continua)

1 comentário:

Anderson Ribeiro disse...

Padre Albano,
gostei muito do blog e também já estou seguindo,
aproveitando convido o Senhor para visitar meu blog "um simples servo de Cristo"
segue abaixo o link,
Abraço.

andersonribeiro18.blogspot.com