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sábado, 17 de novembro de 2012

FÉ EM DEUS PAI

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     ANO DA FÉ

      Deus está morto, dizia um filósofo.
E alguém acrescentou.
Deus está morto, porque o pai, na ordem natural está morto.
     Normalmente, sem as experiências naturais mais profundas da criança para com o pai, verdadeiro ou substituto, é extremamente difícil uma experiência e verdadeira imagem sobrenatural do Pai.
Porque vivemos num tempo sem pai (porque os pais não cumprem os seus deveres), vivemos num tempo sem Deus.
O pai terreno, natural, devia ser uma transparência do Pai. A paternidade terrena deve transparecer a paternidade divina. A criança deve gravitar em volta do pai e não apenas à volta da mãe.
Cada um devia perguntar: na minha vida, como é que o meu pai se encontrou comigo? Que tenho para lhe agradecer? Quanto fez ele por mim?
E se ele já está na eternidade, lembro-me dele? Rezo por ele? Sinto-me agradecido por tudo o que ele fez por mim: deu-me a vida, cuidou de mim pela saúde, pela formação, pela dedicação, por tudo o que ele me fez?
Esta atitude para com o pai da terra, pode ajudar-me a agradecer ao Pai do Céu, rezar a Deus como Pai, falar com Deus como Pai. Sentir-se filho de Deus e relacionar-se com ele na oração e sacramentos.
Importância do pai na questão da autoridade. Paternidade como autoridade.
Há uma autoridade interior e exterior. A autoridade exterior tem de partir da autoridade interior.
O pai, juntamente com a mãe, é criador de vida, autor da vida. Na educação tem de usar a pedagogia do amor. A autoridade interior do educador deve vir pelo poder do amor e não pelo amor do poder.
A autoridade paterna recebe a sua força interior e o seu peso da força criadora do amor paterno, da sabedoria paterna e do cuidado paterno.

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